quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sherlock Holmes 2: O Jogo das Sombras

É impossível falar de Sherlock Holmes 2: O Jogo das Sombras sem comparar com o primeiro.
Eu achei o filme brilhantemente realizado. As cenas de acção em "camera lenta" são fantásticas, a coreografia nas cenas está muito bem feita, existe coordenação e fluidez nas cenas o que parece natural e não quando vemos um filme e pensamos:" isto só acontece em filmes, na realidade é impossível". Não foram só as cenas de acção que tornaram o filme muito bom mas também as muitas cenas de humor protagonizadas por Robert Downey Jr. em parceria com Jude Law.
Neste filme destaco também os actores, Robert Downey Jr. foi incrível a maneira como ele consegue trazer o humor e ao mesmo tempo fazer uma cara séria eu simplesmente adorei (como já tinha acontecido no primeiro filme) quanto ao Jude Law também conseguiu trazer humor mas de uma maneira mais soft do que Downey Jr e embora adore vê-lo no Amor Não Tira Férias acho que gosto mais de o ver em filmes deste tipo. Tive pena que a Rachel Adams tivesse aparecido pouco porque adorei vê-la no primeiro filme.
Tal como eu digo a banda sonora é uma das partes mais importantes de um filme e acho que este prova aquilo que tenho vindo a dizer. As cenas de acção, como já referi, estão fantásticas mas também estão aliadas a uma banda sonora soberba. Enquanto eu estava a ver o filme e a ouvir a banda sonora eu não conseguia parar de pensar que o Hans Zimmer é um génio e qualquer filme que tenha o seu nome na ficha técnica fica recordado num bom sentido.
Já que falei nos bons aspectos de Sherlock Holmes 2: O Jogo das Sombras banda sonora, actores e realização, tenho que falar naquilo que faz com que o filme não seja melhor do que aquilo que já é e estou a referir-me ao argumento.
Achei o argumento muito confuso e também confesso que depois de uma noite quase em branco estar numa sala às escuras não foi o ideal e não consegui acompanhar totalmente a história, se me perguntarem qual é a história do filme eu não consigo responder porque chegou a uma certa altura em que eu já não sabia porquê que X está a ser procurado e qual é o objectivo de Y em fazer Z mas isso também se deve ao facto de o filme ser extremamente longo. No entanto, talvez quando voltar a ver o filme (depois de estar bem desperta) tenha uma opinião diferente.
É um filme muito bom que vale a pena ser visto e/ou revisto.





Sinopse: Sherlock Holmes sempre foi o homem mais inteligente…até agora. Há um novo criminoso à solta – Professor Moriarty, e ele não é apenas intelectualmente igual a Holmes, como também a sua capacidade para o mal, juntamente com uma enorme falta de consciência, pode mesmo dar-lhe vantagem face ao conhecido detective. Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a evidência, segundo o Inspector Lestrade, aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe foi assassinado - um assassínio que é apenas uma peça de um grande e poderoso puzzle, projectado pelo Professor Moriarty. Misturando negócios com prazer, Holmes segue as pistas até um clube de senhores nocturno, onde ele e o seu irmão, Mycroft Holmesbrindam ao Dr. Watson na sua última noite de solteiro. É aí que Holmes encontra Sim, uma cigana cartomante, que vê mais do que aquilo que conta e os envolvidos no assassinato do príncipe tornam-na no próximo alvo a abater. Holmes tenta salvar-lhe a vida e, em troca, ela concorda, relutantemente, em ajudá-lo. A investigação torna-se cada vez mais perigosa e leva Holmes, Watson e Sim por todo o continente, desde Inglaterra a França, a Alemanha e finalmente para a Suíça. Mas a astúcia de Moriarty está sempre um passo à frente e vai deixando um rasto de morte e destruição, tudo parte de um plano maior e que, se for bem sucedido, irá mudar o curso da história.



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