quarta-feira, 6 de junho de 2012

Rubrica Literária

"Como é que um Cristão poderia ter tanto medo e tremer tanto por ir ao encontro da sua paz eterna?"




Um tema do qual eu gosto muito é da lenda do Rei Arthur embora não pesquise tanto como a Marie Antoinette e, por essa razão, não tenho um conhecimento muito profundo sobre esta lenda.
Quando estava na biblioteca, a bibliotecária aconselhou-me a trazer o primeiro livro da colecção "As Brumas de Avalon" - A Senhora da Magia. Eu nunca tinha lido um livro desta escritora mas gostei bastante da história embora também tenha achado um pouco confuso nas primeiras 60 páginas e muito pouco interessantes.
No entanto, a história é muito boa; nota-se que este é apenas o inicio de uma história e este livro é mais uma apresentação das personagens. Nota-se também que a escritora pesquisou para concluir esta obra já que contém muitos pormenores, fala-se também sobre muitos rituais e paganismo.
Não foi uma leitura sôfrega como a bibliotecária prometeu mas gostei bastante desta abordagem diferente a esta lenda do Rei Arthur.
Sinopse: "No centro de A Senhora da Magia, primeiro dos quatro volumes desta saga, está Morgaine, a meia-irmã de Arthur, que se encontra num processo de iniciação para se tornar Grã-Sacerdotisa de Avalon. O seu grande objectivo é afastar a Bretanha da nova religião que encara a mulher como portadora do pecado original, ao mesmo tempo que desenvolve todos os esforços para colocar o seu meio-irmão no poder, como símbolo e líder da Bretanha unificada, sob a égide de Avalon e da Espada Mágica, Excalibur.
Num ambiente verdadeiramente mágico de paganismo, cristianismo, rituais mágicos e visões, sensualidade e realidade, A Senhora da Magia introduz-nos no mundo lendário do Rei Arthur, dos Cavaleiros da Távola Redonda e das Cruzadas. É o olhar feminino sobre o tempo da busca da paz e da unificação da Bretanha: cheio de inesperadas cintilações e magias, repleto de penumbras, brumas e rituais femininos. Uma perspectiva alucinante e vertiginosa de uma época onde tudo era possível através dos poderes das mulheres."


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